data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
Ainda assim, faltarão R$ 41,6 milhões para a universidade fechar o ano com as contas em dia
A chegada do último trimestre do ano é de ligeira sobrevida à Universidade Federal de Santa Maria. Nesta segunda-feira, a UFSM recebeu um comunicado do Ministério da Educação (MEC) que anuncia a liberação de R$ 18,8 milhões contingenciados (congelados) por parte da União. O recurso é para custeio (pagamento de água e luz, por exemplo) e capital (obras e investimentos). Mas, na prática, ele deve ser empregado quase que na totalidade para quitar compromissos do dia a dia da universidade com empresas terceirizadas, por exemplo.
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Até o momento, a UFSM tem liberados R$ 82,5 milhões para custeio e capital. Agora, em se confirmando a liberação deste novo aporte (de R$ 18,8 milhões), a instituição chegará à cifra de R$ 101,3 milhões. O que representará por 70% do que está previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA) 2019, que é de R$ 142,9 milhões. Contudo, ainda faltarão R$ 41,6 milhões para a universidade encerrar o ano.
Mesmo assim, de acordo com o pró-reitor de Planejamento, Frank Casado, a tendência é que a UFSM mantenha em vigência um conjunto de medidas - que constam em uma circular emitida no começo de setembro - de contenção de gastos. Entre elas constam, por exemplo, a restrição no uso do ar-condicionado (que somente poderá ser usado em laboratórios), na tentativa de diminuir o impacto com a energia elétrica, e a redução de 50% na concessão de novas bolsas de trabalho. Também está valendo a suspensão da linha de transporte interno dentro do campus da UFSM e ainda o corte de serviços para coffe break.
Ainda no começo de setembro, a universidade fechou os acessos secundários à instituição, das 23h30min de sexta-feira às 6h de segunda-feira. Isso se deu porque, no mês passado, a UFSM ajustou o contrato com a empresa que presta os serviços de vigilância no campus principal e demais campi.